Notícias recentes nos dão conta de possíveis evidências de algo que qualquer usuário-da-Internet-pós-Snowden-que-se-preze há muito tempo suspeitava. Não, não é que o governo passou a acompanhar de perto a Bitcoin. Desse fato já sabíamos. Estamos falando de empresas que facilitam o uso da Bitcoin, mas que estão começando a se espelhar nos seus primos do mundo FIAT, monitorando o comportamento dos consumidores.
Usuários do conhecido site de discussões Reddit tem reclamado de banimentos pela Coinbase por conta do uso de sites de apostas. Mas ainda mais assustador é tratar o uso da localbitcoins como justificativa para bloqueio de contas. O que esses casos tem em comum é que a Coinbase certamente está monitorando essas contas para poder descobrir o que seus usuários estão fazendo. O objetivo disso, explicando de uma maneira simplificada, é preciso deixar claro, é garantir que a empresa mantenha-se submetida às regulamentações norte-americanas (já que está localizada nos Estados Unidos). Entretanto, o que isso começa a parecer, pelo menos para aqueles dentre nós na comunidade das criptomoedas, a regulamentação das próprias criptomoedas.
Há muito já se sabe que as instituições bancárias mantém perfis detalhados de nossas situações financeiras, assim como as empresas desenvolvem (e compartilham) perfis abrangentes de nossos hábitos de consumo e padrões de comportamento. Não raro, somos colocados numa situação tal, que, a não ser que nos recusemos a ter uma conta bancária, não podemos evitar esse tipo de abuso. E no caso das empresas, nós tendemos até a aceitar com mais facilidade entregar nossos detalhes, através de esquemas como cartões de fidelidade, ou mesmo aceitando cegamente termos e condições.
E agora, a estrutura da Bitcoin traz em seu bojo uma maneira implícita de rastrear seus usuários, de forma similar, já que o blockchain, além de público, pode vincular fortemente a identidade do usuário quando ele usa a Coinbase, já que ela exige verificação. Isso significa dizer que uma conta na Coinbase está começando a se tornar algo como uma conta num banco Bitcoin, ou pelo menos como um tipo de banco de dados. Não é de se espantar, então, que essa empresa adote táticas usadas por aquelas do ramo das moedas fiduciárias.
Essa é a natureza dessa nossa grande data culture, centralizada ao extremo, aplicada à Bitcoin. É por essa razão que os usuários que estão tentanto se desconectar da rede centralizada precisam procurar por alternativas como a Darkcoin, que permite uma experiência verdadeiramente anônima e descentralizada através do uso de sua tecnologia Darksend. Utilizada em conjunto com outras ferramentas de anonimato, ela torna realidade a promessa de uma moeda verdadeiramente irrastreável, reconquistando assim a liberdade do usuário que a Bitcoin um dia pareceu entregar.
Ademais, o caso da Coinbase é só o começo. Os anos recentes mostraram que uma vez que entramos num estado de centralização online, o governo e as empresas tem uma recaída, por exemplo, coletando padrões e perfis dos usuários online. É necessário que aqueles dentre nós que defendem a privacidade passem a por em prática aquilo que nós vínhamos clamando, com o desenvolvimento dessas tecnologias e ferramentas descentralizadas que trazem em si nossos principais valores. Dentre elas, a Darkcoin é uma das poucas opções restantes num mundo em que as criptomoedas estão se tornando cada vez mais centralizadas.
Como se diz na comunidade Darkcoin, já está na hora dos usuários da Coinbase virem para o "DRK".
Usuários do conhecido site de discussões Reddit tem reclamado de banimentos pela Coinbase por conta do uso de sites de apostas. Mas ainda mais assustador é tratar o uso da localbitcoins como justificativa para bloqueio de contas. O que esses casos tem em comum é que a Coinbase certamente está monitorando essas contas para poder descobrir o que seus usuários estão fazendo. O objetivo disso, explicando de uma maneira simplificada, é preciso deixar claro, é garantir que a empresa mantenha-se submetida às regulamentações norte-americanas (já que está localizada nos Estados Unidos). Entretanto, o que isso começa a parecer, pelo menos para aqueles dentre nós na comunidade das criptomoedas, a regulamentação das próprias criptomoedas.
Há muito já se sabe que as instituições bancárias mantém perfis detalhados de nossas situações financeiras, assim como as empresas desenvolvem (e compartilham) perfis abrangentes de nossos hábitos de consumo e padrões de comportamento. Não raro, somos colocados numa situação tal, que, a não ser que nos recusemos a ter uma conta bancária, não podemos evitar esse tipo de abuso. E no caso das empresas, nós tendemos até a aceitar com mais facilidade entregar nossos detalhes, através de esquemas como cartões de fidelidade, ou mesmo aceitando cegamente termos e condições.
E agora, a estrutura da Bitcoin traz em seu bojo uma maneira implícita de rastrear seus usuários, de forma similar, já que o blockchain, além de público, pode vincular fortemente a identidade do usuário quando ele usa a Coinbase, já que ela exige verificação. Isso significa dizer que uma conta na Coinbase está começando a se tornar algo como uma conta num banco Bitcoin, ou pelo menos como um tipo de banco de dados. Não é de se espantar, então, que essa empresa adote táticas usadas por aquelas do ramo das moedas fiduciárias.
Essa é a natureza dessa nossa grande data culture, centralizada ao extremo, aplicada à Bitcoin. É por essa razão que os usuários que estão tentanto se desconectar da rede centralizada precisam procurar por alternativas como a Darkcoin, que permite uma experiência verdadeiramente anônima e descentralizada através do uso de sua tecnologia Darksend. Utilizada em conjunto com outras ferramentas de anonimato, ela torna realidade a promessa de uma moeda verdadeiramente irrastreável, reconquistando assim a liberdade do usuário que a Bitcoin um dia pareceu entregar.
Ademais, o caso da Coinbase é só o começo. Os anos recentes mostraram que uma vez que entramos num estado de centralização online, o governo e as empresas tem uma recaída, por exemplo, coletando padrões e perfis dos usuários online. É necessário que aqueles dentre nós que defendem a privacidade passem a por em prática aquilo que nós vínhamos clamando, com o desenvolvimento dessas tecnologias e ferramentas descentralizadas que trazem em si nossos principais valores. Dentre elas, a Darkcoin é uma das poucas opções restantes num mundo em que as criptomoedas estão se tornando cada vez mais centralizadas.
Como se diz na comunidade Darkcoin, já está na hora dos usuários da Coinbase virem para o "DRK".
